A aldeia de Dulombi


Dulombi resiste à passagem do tempo e dos tempos.

Em 1982 a área de Dulombi foi identificada como um hotspot de biodiversidade, tendo sido desenvolvidas regras para um projeto de gestão da natureza. No início dos anos 1990, foi proposta a criação de um Parque Natural/Reserva Florestal.

Terra enraizada no interior do mato da Guiné-Bissau, localiza-se 50 km a Sul de Bafatá, dando nome ao Parque Nacional de Dulombi. Com cerca de 300 habitantes, serviu de base para três companhias do exército português durante a guerra colonial. 

Reza a lenda que um caçador de elefantes chamado Dulo construiu uma cabana de palha perto de uma grande árvore. A mãe, que não soube dele durante muito tempo, partiu à procura do filho e, quando o encontrou, decidiu ficar com ele nesta terra perdida no mato. Lombi juntou-se a Dulo e fundaram a aldeia mágica de Dulombi.

População de etnia predominantemente Fula e Futa-Fula, tem como atividade principal a agricultura. Povo afável e extraordinariamente pacífico, vivem numa harmonia difícil de explicar para os padrões do mundo moderno ocidental.

Desde 2010, aquando da nossa primeira viagem, que nos recebem como filhos da terra, agradecendo de forma desprendida todo o apoio prestado a toda a população, especialmente a ajuda em áreas tão fundamentais como a saúde e a educação.

Uri Culubali, chefe da aldeia, diz recorrentemente: "Gil, o teu pai veio fazer um quartel em tempo de guerra e tu vieste fazer uma escola em tempo de paz".

Verdade.

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