A 5 de Outubro de 2010, Gil Ramos partiu numa aventura para descobrir a Guiné-Bissau. Na companhia de um amigo, queria chegar a Dulombi atravessando Espanha, Marrocos, Saara Ocidental, Mauritânia, Senegal e a Gâmbia. Sem grande preparação, levou um carro velho carregado de material escolar e vestuário. O objetivo era claro: chegar a Dulombi e trazer imagens para mostrar ao seu pai.
Chegado a Dulombi, foi recebido de forma surpreendentemente feliz, onde encontrou pessoas que ainda se lembravam do seu pai. Estava dado uma espécie de ponto de partida para o que se seguiria.
Durante os 25 dias da viagem de ida e volta, foram muitos os obstáculos com que se deparou. A falta de informação, preparação e as comunicações precárias pesaram, e de que maneira, na forma de lidar com todos os problemas do dia-a-dia. Ainda assim, foi na dificuldade que arranjou força para contar todos os episódios, registando ao detalhe como voltar a casa, ultrapassando estradas miseráveis, meteorologia adversa e um orçamento hiper limitado.
Devagar ou depressa chegamos todos ao mesmo tempo, palavras estas que entusiasmaram os que o esperavam em Portugal, sedentos de saber ponto a ponto, as aventuras que tinha começado a escrever. Pelo caminho, fez amigos e deixou as fundações que se refletem nos dias de hoje com uma bela história de união de povos e de uma real ajuda humanitária: ação direta.
A ideia de replicar esta primeira aventura, juntando a vontade de fazer mais pela terra - Dulombi - que tão bem o tinha recebido e a curiosidade dos amigos levou à criação de uma forma de viajar completamente distinta, até excêntrica, pelo constante desprender de um modo de vida moderno, confortável e estabelecido como normal.
Com a Missão Dulombi, mais de 200 pessoas já viajaram para a Guiné-Bissau. Com a mochila e poucos mais pertences, partiram em busca da roadtrip por África, aliando essa vontade à ajuda humanitária que, conscientemente ou não, carregam na bagagem e nos sonhos.
Devagar ou depressa, chegamos todos ao mesmo tempo.
Com partida de Portugal, a viagem faz-se por terra, atravessando Espanha, Marrocos, Sahara Ocidental, Mauritânia e Senegal, chegando à Guiné-Bissau 9 dias depois, permanecendo em Dulombi por mais 10 dias.
Uma expedição por terra permite-nos conhecer os países, as suas gentes e tradições, mas prevalece a ideia de fazer uma viagem completamente humanitária: estamos a desenvolver projetos de ajuda a instituições localizadas nos países de passagem. Associado a este trabalho, fazemos da viagem à Guiné-Bissau uma experiência única, descobrindo os países na sua essência mais simples e pura.
Para as pessoas com menos tempo para fazer a viagem terrestre, existe a possibilidade de se juntarem ao grupo viajando de avião, chegando à Guiné-Bissau exatamente no mesmo dia da expedição de carro.
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